9 de fevereiro de 2017
by wpcanada in Cidades do Canadá

O Sebastião aproveitou dezembro para melhorar seu curriculum e fazer seu intercâmbio no Canadá. Ele foi estudar 4 semanas de inglês intensivo na CLLC em Ottawa e compartilhou com a gente um pouco da sua primeira experiência viajando ao exterior e do seu primeiro intercâmbio. Confira o relato completo agora!    

Como resolvi fazer o intercâmbio no Canadá

Meu nome é Sebastião, tenho 45 anos e moro em Guarulhos, São Paulo. Sou formado em Logística e vou contar neste relato um pouco da experiência que vivi durante o intercâmbio no Canadá, mais especificamente em Ottawa. No mês de Outubro comecei a procurar vagas de emprego. Ao conversar com familiares, surgiu a oportunidade de fazer um intercâmbio no Canadá. No início fiquei receoso, porque já tinha entrado em vários cursos de inglês no Brasil e não concluí nenhum. Sempre desistia porque não conseguia acompanhar, mas resolvi arriscar. Contatei a empresa indicada, a Canada Ponto, e foi tudo muito simples. Eu não sabia por onde começar, em qual escola estudar, qual seria a melhor cidade, muito menos como arrumar toda a documentação. Mas isso não foi um problema, recebi toda a assistência e suporte necessários, desde a procura pela passagem, até o meu retorno ao Brasil.

A viagem até o Canadá

Com documentos em mãos e indicações para o embarque, lá fui eu, sem falar nada de inglês. Peguei um avião rumo ao Canadá, sempre sendo auxiliado pela Canada Ponto. Fiz o trajeto São Paulo – Toronto – Ottawa. Quando cheguei em Toronto para pegar outro avião para Ottawa, acabei perdendo o voo, porque o aeroporto é muito grande e me atrasei ao ir pegar as malas. Mas, para o meu alívio, logo fui avisado de que eu iria no próximo voo. Chegando em Ottawa, um representante da Canada Ponto estava me esperando e me acolheu muito bem, o que para mim foi reconfortante, pois estava com receio de como seria passar pela imigração. Logo vi que minha preocupação era desnecessária, já que foi tudo tranquilo e não tive nenhum problema.

Chegando ao destino

Do aeroporto eu fui para a homestay, que é a casa da família canadense que iria me acolher durante o intercâmbio. O processo para escolher a homestay foi bem prático. Isso porque, antes da viagem, a Canada Ponto Intercâmbio fez uma entrevista comigo, me questionaram a respeito de particularidades, alergias e depois me indicaram duas opções. Me recomendaram uma senhora, a Marcie, ela tinha três filhas, no entanto, eram todas adultas e não moravam com ela. Foi uma escolha perfeita! Assim que cheguei, ela me recebeu como se fosse da família. Após me mostrar a casa toda, me entregou a chave da porta da casa, dizendo que agora aquela era a minha casa também. Com uma paciência fenomenal, ela se comunicava comigo por meio de gestos e estava sempre se preocupando se eu estava gostando da comida e dos lanches que preparava. Ela realmente fazia de tudo para me agradar. Eu também a acompanhei em alguns programas, como a igreja que ela frequentava. Lá tive a oportunidade de aprender um pouco de francês, já que a missa era em inglês e francês e os encontros eram somente em francês. Além de tudo isso, ela ainda me auxiliava nas tarefas da escola. Até mesmo nas atividades, como na vez em que os alunos precisavam levar uma comida típica de seu país. De fato, a homestay foi decisiva para que eu pudesse me sentir em casa, mesmo estando tão longe dos meus familiares. No dia seguinte, o representante da Canada Ponto me levou para fazer uma pequena tour na cidade, assim, eu poderia me familiarizar melhor com o local. Fizemos o trajeto do ônibus para que eu conseguisse me locomover mais facilmente depois. Também tive ajuda com o chip do celular, cartão de ônibus e ele me deu dicas de lojas para comprar roupas de inverno (lá é bem frio).

Meu primeiro contato com a escola

No primeiro dia de aula, o representante da Canada Ponto me levou à escola. Ele me apresentou para a responsável e me explicou que eu teria de fazer um teste proficiência no inglês. Eu entrei no nível 1, pois, como eu já tinha explicado, não sabia quase nada desse idioma. Além de ser um ambiente muito legal, eu também tive contato com outras culturas, pois na minha sala tinham quatro alunos da Arábia Saudita. Eles também tinham muita curiosidade a respeito do Brasil e trocamos muitas informações. Ainda no primeiro dia, senti que estava sendo tirado da minha zona de conforto, porque são muitas coisas novas acontecendo. Eu escutava muito e não falava quase nada, mas, aos poucos, com a ajuda dos professores, sempre muito dispostos a nos fazer entender a matéria, eu comecei a me adaptar.

A didática dos professores

No período que estudei na CLLC, em Ottawa, um professor em especial me ajudou muito. Seu nome é Sam. Ele estava sempre muito preocupado com o entendimento dos alunos e, assim como eu, gosta muito de futebol. Era por meio de exemplos relacionados ao futebol que ele me ajudava a entender a matéria. A professora Denise também foi muito querida. Todos os dias ela trazia uma foto diferente de seus filhos, fazendo com que nós nos sentíssemos mais próximos dela. Além disso, ela também era uma excelente professora. Gostava quando fazíamos perguntas, pois dizia que era um sinal de que estávamos entendendo a matéria e tínhamos interesse em nos aprofundar mais no assunto. Todos os professores nos tratavam muito bem, sem nenhuma distinção, todos os alunos eram iguais. Conforme os dias do meu intercâmbio no Canadá foram passando, eu comecei a perceber uma grande melhora no meu inglês, já conseguia fazer perguntas e não me sentia tão tímido. Fui fazendo amizade com os colegas de classe e já me sentia enturmado. Nas segundas-feiras, os professores questionavam o que tínhamos feito no final de semana. Quando tínhamos dificuldade com alguma palavra, eles nos ajudavam a completar as frases. Os alunos também se ajudavam, o que era muito legal.

A socialização com outros alunos e as atividades extracurriculares

Conheci muitos estudantes, pois acabava conversando com as pessoas no almoço na cafeteria da escola, nos cafés e nos pontos de ônibus. Uma das atividades da escola era ir a um café, uma vez por semana, conversar com alunos que não fossem da nossa classe. Acabei conhecendo gente do Japão, da Coreia, Colômbia, Canadá, Bolívia e até do Brasil. Todos tinham o mesmo objetivo: aprender inglês. O curso que eu fiz era intensivo, as aulas começavam às 8:30 e iam até 12:20, com um intervalo de uma hora até as 13:20, depois tínhamos mais uma aula até as 14:00. As aulas eram divididas em 4-5 tópicos e cada aluno escolhia a classe em que entraria. Por isso, eu estava sempre em contato com outros níveis, o que achei muito interessante. No final da aula, nós tínhamos a opção de participar de uma atividade extracurricular. Podia ser um passeio ao museu, café e também conhecer o parlamento. Nas sextas-feiras, não tínhamos aula no período da tarde. Era quando acontecia a formatura de alguns alunos, assim como a entrada de outros.

Todos deveriam fazer um intercâmbio

No primeiro final de semana eu ainda estava me adaptando, pois eram muitas informações novas. Nos outros eu aproveitei o tour feito pela Canada Ponto, em que conheci Toronto e Montreal. Foi uma experiência realmente fantástica e eu nunca esquecerei. A Canada Ponto tem o slogan “Além do Sonho” e eu realmente acredito que foi isso o que vivi. Eu nunca imaginei que com 45 anos viveria essa experiência fantástica que é o intercâmbio no Canadá. Cheguei lá com um inglês muito fraco. No entanto, depois de um mês, no último dia de aula, eu consegui fazer um pequeno discurso sobre minha experiência. Nele eu agradeci aos amigos e aos professores, tudo em inglês! Acredito que essa experiência é única.  Isso porque, pude viver o dia a dia de uma família canadense, realmente participei da vida deles. Foram 30 dias em um país em que as pessoas são muito educadas, a segurança funciona, o transporte é levado a sério. Além disso, há investimento também na área da saúde e o amparo que é dado aos doentes e aos idosos é realmente incrível. Eu cresci muito durante este tempo que fiz intercâmbio no Canadá. Aprendi que precisamos sair da zona de conforto e também que 10 graus não é frio, -25 sim que é! Descrevendo em apenas uma palavra a minha experiência do intercâmbio “Awesome”! Quer fazer como o Sebastião e desfrutar da incrível experiência de um intercâmbio? Entre em contato conosco!